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O Mundo que nos Rodeia

Trata do "nosso" Mundo, de tudo o que nos Rodeia, informações, opiniões e análises em diversas vertentes da nossa sociedade e do nosso habitat, que é o Planeta TERRA.

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Trata do "nosso" Mundo, de tudo o que nos Rodeia, informações, opiniões e análises em diversas vertentes da nossa sociedade e do nosso habitat, que é o Planeta TERRA.

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DEBATES: JOÃO COTRIM vs INÊS CORTE-REAL e RUI RIO vs FRANCISCO DOS SANTOS

Mais dois debates aconteceram ontem, um primeiro entre o líder do Iniciativa Liberal e a líder do PAN e outro entre os “amigos” Rui Rio e Francisco dos Santos.

No primeiro, verificou-se que a principal divergência se situava ao nível do ambiente, e das prioridades de cada partido caso tenham que fazer algum acordo de governação. Debate algo desinteressante, macio e também este, pouco clarificante para os espectadores, aliás como vem sendo habitual. Inês Corte-Real, pareceu-me, no entanto, estar mais preparada e consistente nas intervenções que fez, contra João Cotrim, que nada acrescentou em relação a outros debates, começando exatamente com a mesma frase, achando ele, tratar-se de algo positivo, o que no meu entender, demonstra a sua pouca astúcia e habilidade para este tipo de enquadramento televisivo.

O segundo debate da noite, foi talvez dos piores a que assisti, pois mais parecia, um “arrufo” de namorados, onde o preterido (Francisco dos Santos), pedia explicações, para o terminar da relação ao outro (Rui Rio). Defendem o mesmo, têm as mesmas opiniões e diria mesmo que não haveria necessidade do PSD apresentar o seu programa político, apenas fazia “copy paste” do programa do CDS, mas enfim, ficou a demostração de uma direita, pouco direita, que não sabe bem como virar-se para enfrentar António Costa, andando em “aguas turbulentas”.

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DEBATES: JOÃO COTRIM vs CATARINA MARTINS e ANTÓNIO COSTA vs ANDRÉ VENTURA

Realizaram-se ontem dois debates relativamente às próximas Legislativas, onde os diversos quadrantes políticos estiveram presentes.

O primeiro debate, opôs António Costa, atual Primeiro-Ministro, ao polémico André Ventura, que apenas quer “correr” com Costa do governo, embora eu duvido que apenas seja esse o seu objetivo, ele quererá, com certeza, um lugarzinho num futuro governo do PSD (caso o PSD ganhar as eleições) e não apenas tirar o PS do poder.

O debate foi favorável a António Costa, que mais uma vez colocou Ventura no seu lugar e argumentou sempre com factos, que Ventura se sentiu “apanhado” pelo atual Primeiro-Ministro. Conforme já afirmei noutros posts, parece-me que esta campanha não vem sendo favorável a André Ventura e que o seu desempenho tem sido medíocre, e apenas farão descer, a seu tempo, as sondagens do Chega. Ontem ficou provado a sua incapacidade de diálogo, de consistência e tem o seu grande ponto negativo, com a postura de arrogância e de maltrato ao opositor que se apresenta pela frente. Mais uma derrota para André Ventura, a terceira, o que demonstra que o seu programa e as suas ideias, são caducas, barrocas e sem qualquer realidade.

O segundo debate confrontou Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, com João Cotrim Figueiredo, líder do Iniciativa Liberal. Ideias completamente opostas para o país, para a sociedade e para os trabalhadores. Destaco aqui, a postura dos dois intervenientes, calma, pacifica e dialogante, talvez o melhor debate, em termos de clareza, educação e frontalidade, assim devia ser feito a política portuguesa. No que concerne ao “sumo”, mais uma vez João Cotrim, não conseguiu passar a mensagem, andando “à roda” de argumentos liberais e que em nada abonam a favor dos trabalhadores e do país. Catarina esteve bastante melhor, conseguiu serenamente debater e argumentar, deixando João Cotrim incomodado, especialmente pelo facto, do Iniciativa Liberal, ainda não ter o seu programa político para estas eleições. Vitória clara de Catarina Martins, que se vai libertando da sua suposta responsabilidade, da ida a eleições a 30 de janeiro.

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DEBATES: COTRIM vs FRANCISCO DOS SANTOS; CATARINA MARTINS vs RUI RIO e RUI TAVARES vs ANDRÉ VENTURA

Realizaram-se ontem três debates relativamente às próximas Legislativas, cujos intervenientes eram dos mais diversos quadrantes políticos.

O primeiro debate de noite, opôs o Partido Liberal com o Centro Democrático Social (CDS), talvez o mais paupérrimo de todos os debates até à data, dois líderes sem muito a acrescentar, sem propostas e com acusações mútuas. A forma como cada candidato era sistematicamente interrompido pelo opositor, levou a que poucos portugueses percebessem quais as verdadeiras intenções dos seus programas (aliás o IL ainda nem programa tem) para as próximas eleições. A postura de ambos, foi tipo “discussão de rua”, para verem quem era o melhor, muito fraco mesmo, a política assim não sai prestigiada, lá isso não.

O segundo debate opôs Catarina Martins ao líder do PSD, Rui Rio. Começou pessimamente e isto por culpa da moderadora (aliás esta moderadora não me parece reunir condições para os debates), que foi buscar um tema que nada tinha a ver com este debate. Aliás, deveria haver, também, contagem de tempo para os moderadores, porque certamente esta senhora, ultrapassaria, com certeza o tempo atribuído a cada um dos partidos.

Mas vamos ao que interessa, foi um debate muito interessante, em que se falou pausadamente e com respeito mútuo do que cada partido tem para “oferecer” aos eleitores, a economia esteve em destaque e ficou bem esclarecido o que cada partido pensa para a melhoria do país. Este foi talvez a melhor prestação de Catarina Martins, esteve concentrada, foi objetiva e mostrou nitidamente como será possível melhorar a vida dos portugueses. Contrariamente, Rui Rio, mais uma vez, pareceu-me tenso, pouco esclarecido e nunca respondendo às perguntas mais diretas da moderadora. Falou muito de uma economia liberal, ou seja, bem mais perto da Iniciativa Liberal, do que do seu próprio partido, continuo a achar que o PSD ainda anda “à procura” de rumo.

Finalmente o terceiro debate, opôs Rui Tavares a André Ventura, e mais uma vez ficou bem patente, a falta de serenidade de Ventura, destilando fogo para tudo quanto é sítio. Rui Tavares, esteve muito bem, mostrou as ineficiências do Chega, do seu líder e do programa ridículo que apresenta aos portugueses (9 páginas), programa esse que não fala na maior parte dos temas que interessam verdadeiramente aos cidadãos. A resposta de Ventura não se fez esperar, ridicularizando também ele o programa do Livre, onde tenta comprometer Rui Tavares, mas sem sucesso, acho mesmo, que a cada debate, o Chega irá descer nas sondagens. Vitória clara de Rui Tavares, perante um líder que se mostra antissistema e que apenas quer lugares num futuro governo, sorte essa que não terá, pois, nenhum partido quer qualquer acordo com a Extrema-Direita.

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DEBATES COSTA vs JERÓNIMO SOUSA e CATARINA vs RUI TAVARES

Aconteceram ontem mais dois debates, desta feita, entre esquerdas (se podemos afirmar que o PS é de esquerda, o que honestamente duvido).

António Costa não fez mais do que propaganda eleitoral, não informando os cidadãos do que pretende fazer, mas antes sentindo-se “no direito” de pedir mais uma vez, maioria absoluta, como se nada tivesse a ver com as próximas eleições. Jerónimo por sua vez, pareceu-me apático, cabisbaixo e com pouca argumentação, nomeadamente sobre o motivo do povo ir a votos, passados que são dois anos sobre as últimas legislativas, perante António Costa a esquivar-se a essa responsabilidade. Utilizou algumas frases pouco conseguidas e evitou também perspetivar o futuro, algo estranho para um partido que se quer de intervenção, de diálogo e de afirmação dos direitos dos trabalhadores. Conclusão deste debate, nem o PCP, nem o PS, fizeram qualquer esclarecimento sobre o que pretendem para o país, pois se um, apenas pede maioria absoluta, outro, parece não mostrar alternativas, “espalhando-se” mesmo relativamente ao aumento excecional das pensões, pois estando o orçamento a “trabalhar” em duodécimos, isso não é possível.

Quanto ao debate de Catarina Martins e Rui Tavares, foi bastante “penoso” assistir ao mesmo, tal foi o entendimento de ambos sobre diversas matérias, com um “namoro” constante do Livre ao Bloco de Esquerda. Nunca conseguiram, quer um, quer outro, explicar a diferença entre votar Bloco ou Livre, ou seja, quem estiver entre um e outro, votará “nim”. Catarina Martins pareceu-me cansada e mais uma vez, sentindo o “peso” da responsabilidade destas eleições, que certamente o povo não perdoará.

Em suma, vimos António Costa a pedir maioria absoluta, e o resto da esquerda (PCP, BE e Livre) demasiados subjugados à decisão que levou à rejeição do Orçamento de Estado, o que não perspetiva nada de bom para o dia 30 de janeiro, a ver vamos.

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DEBATE RUI RIO vs ANDRÉ VENTURA

Assistiu-se ontem ao primeiro debate das “direitas”, Rui Rio e André Ventura esgrimiram argumentos para a sua não união contra a esquerda. Ventura, muito mais calmo que noutros debates, parecia que estava numa entrevista de emprego, solicitando a “todos os santos”, um lugarzinho no executivo, caso Rui Rio vença as eleições ou seja convidado a formar governo. Rui Rio, esse manteve sempre a mesma postura de afastamento em relação ao Chega, afirmando que se trata de um partido instável e por isso não serve para parceiro de coligação.

Tratou-se de um debate morno, não fosse a moderadora parecer estar “mal com a vida” e por isso disparar um pouco despropositadamente arrogância “aos rodos”, situação que me leva a pensar que a escolha de moderadores terá que ser mais pensada pelos respetivos canais.

No fim, tivemos um empate, perante uma direita que ainda não encontrou o seu caminho para as eleições que se avizinham, e desta forma abrem as portas para um PS que anda obcecado com a maioria absoluta.

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PRIMEIROS DEBATES COSTA vs TAVARES e CATARINA vs ANDRÉ VENTURA

Assistimos neste fim-de-semana, aos primeiros debates para as Legislativas 2022. Na RTP, estivemos perante António Costa vs Rui Tavares e na SIC, Catarina Martins vs André Ventura.

Quem ganhou? Quem perdeu? Em primeiro lugar, penso que todos nós, os “tais” não pertencentes à classe política perderam, porque em nenhum dos dois debates se viram esclarecidas as questões essenciais para o país, mas antes, os partidos e os candidatos “a Primeiro-Ministro” a quererem marcar as suas posições e “derrubar” o seu opositor, com argumentações frágeis, inconsistentes e pouco esclarecidas, para quem necessita ser esclarecido.

Começando pelo debate na RTP, Costa mais uma vez tentou ludibriar o povo, dizendo que não pede maioria absoluta, mas sim um governo estável e consistente e isso só poder ser através de uma maioria absoluta…Não sei se perceberam…”NIM”. Mais uma vez “sacode” a água do capote em relação a esta situação, porque “coitadinhos” queriam dar tudo ao povo, mas a esquerda não queria dar nada, e por isso deixaram cair o governo. Ó senhor Costa, reflita lá e veja as suas intransigências nos assuntos mais banais para todos nós, TRABALHO, EDUCAÇÃO, SAÚDE. Rui Tavares, esteve nesse aspeto muito bem e muito melhor que Costa, sempre com um discurso coerente, construtivo e de fácil entendimento, um discurso de que “O PAÍS TEM DE IR PARA A FRENTE E NÃO PARA TRÁS”, a esquerda e só a esquerda poderá dar a todos nós aquilo que necessitamos…a ver vamos!

Quanto ao debate da SIC, as coisas correram bem pior, Catarina Martins não querendo entrar no “jogo” de André Ventura, acabou por não conseguir transmitir aquilo que tinha planeado, também por culpa de uma moderadora pouco preparada e pouco acessível a que o diálogo “corresse” com normalidade, interrompendo constantemente Catarina Martins e não colocando as devidas regras, para quando André Ventura tentava falar por cima de Catarina. Resultado? Ninguém esclareceu ninguém e perante todos os disparates da extrema-direita, com uma postura de gozo e de quem…”isto não é comigo, mas sim com quem esteve no governo e na gerigonça”, Catarina Martins, nunca conseguiu uma estratégia de esclarecimento e de diálogo, mesmo quando tentou falar em CORRUPÇÃO, a que André Ventura retorquiu com alguns projetos que apresentou no Parlamento para a penalização da corrupção, e que o Bloco votou contra. A mim pareceu-me, que Catarina não estava muito à vontade e a penalização previsível de quem não viabilizou um Orçamento de Estado, parece estar constantemente presente na cabeça da coordenadora do Bloco, como que uma guilhotina que irá cair a 30 de janeiro. Claro, que no meu ponto de vista, todos os partidos, quer da esquerda, quer da direita moderada, deveriam recusar-se a debates com a extrema-direita e com André Ventura…e assim, ele ficaria a “falar sozinho”, parece que o Bloco assim não o entendeu…e por isso André Ventura, saiu vitorioso deste seu primeiro debate.