PARTIDOS “ARRANCAM” PARA AS LEGISLATIVAS

O último fim de semana foi cheio de atividade política, os partidos preparam-se como sabem e como podem, para a “guerra” da campanha eleitoral e para o dia 30 de janeiro.

O PSD com o seu congresso, nada apresentou ao país, nem propostas, nem ideias, e antes pelo contrário, mostrou uma perfeita desorientação política, vagueando entre promessas “à direita radical”, e ao PS, para um governo de “Centro”, ou seja, entre a extrema-direita e o PS, assim navega o PSD… parece aquele velho ditado português, “o que vier à rede é peixe”.

Quanto ao PS, o Dr. António Costa, foi ao congresso da Juventude Socialista, finalmente afirmar-se como a única solução para o país e para a necessidade de uma maioria absoluta, mais uma vez “limpando a água do capote” relativamente a estas eleições, onde a culpa “morre solteira”.

Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, finalmente explica o porquê das eleições, quer o Bloco um “Novo Ciclo Político”, afirmando que estas eleições não devem ser de “Jogos Políticos”, última coisa que esperava ouvir de Catarina Martins… só resta saber se esse “Novo Ciclo Político” não será a viragem à direita. Apresenta algumas propostas para o novo governo, e assenta essas propostas na saúde, nos salários e no clima.

Do CDS, pouco há a dizer, continua “à deriva” e a notícia, foi mesma a apresentação das suas Listas no Tribunal da Comarca de Lisboa, na falta de melhor sobre este partido, nada como estar a ouvir constantemente, o seu Líder, Francisco Rodrigues dos Santos, disparar em todas as direções, nada escapa, “à raiva” e pequenez do CDS.

Quanto ao PCP, continua moderado, culpando o PS das eleições, mas mostrando-se também ele, disponível para acordos pós-eleitorais.